domingo, 2 de junho de 2013

Toque o mundo inteiro pela oração

A oração tem um caráter universal. Você pode tocar o mundo inteiro pela oração. O apóstolo Paulo trata desta verdade com diáfana clareza (1Tm 2.1-3).
1. A primazia da oração (1Tm 2.1a). “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas…”. As palavras próton pánton “antes de tudo”, indicam primazia de importância e não de tempo. A oração não é um apêndice no culto, mas parte vital dele. Os apóstolos entenderam a primazia da oração, quando decidiram: “Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6.4).
2. A variedade da oração (2.1b). “… que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças…”. Muito embora o objetivo de Paulo é insistir na centralidade da oração mais do que numa análise de seus tipos, o apóstolo usa aqui quatro formas de oração.
Primeiro, as “súplicas”. Elas estão relacionadas à apresentação de um pedido ou uma necessidade a Deus. A ideia fundamental da palavra grega deesis, é um sentimento de necessidade. A oração começa com esse sentimento de nossa total dependência de Deus. Oração é a insuficiência humana aproximando-se da suficiência divina.
Segundo, as “orações”. Designam o movimento da alma em direção a Deus. As orações são um ato de adoração a Deus, exaltando-o pela excelência de seus atributos e rogando a ele pela grandeza de suas misericórdias.
Terceiro, as “intercessões”. Elas estão relacionadas com a súplica em favor de alguém ou de alguma coisa. A palavra grega enteuxis traz a ideia de entrar na presença do rei para lhe fazer uma petição. Portanto, nenhum pedido é grande demais para ele. Para Deus não há impossíveis!
Quarto, as “ações de graças”. Elas tratam da nossa gratidão a Deus pelo que ele tem feito. A palavra grega eucaristia, deixa claro que orar não é apenas aproximar-se de Deus para adorá-lo por quem ele é, e rogar a ele suas bênçãos, mas, também, e sobretudo, agradecê-lo pelo que ele tem feito.
3. O alcance da oração (2.1c,2). “… em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade…”. A oração transpõe todas as barreiras geográficas, culturais e religiosas. Paulo destaca três alcances da oração:
Primeiro, “em favor de todos os homens”. Isso significa que nenhuma pessoa está fora da esfera das nossas orações. Devemos orar pelos salvos e não salvos; pelos irmãos e até pelos inimigos. A expressão “todos os homens” neste contexto significa todos os homens sem distinção de raça, nacionalidade ou posição social e não todos os homens individualmente, tomados por um.
Segundo, “em favor dos reis”. Mesmo que essas autoridades sejam perversas, como era o caso do imperador Nero, devemos orar por elas. Mesmo que pessoalmente sejam pessoas indignas, a posição que ocupam merece nosso respeito e deve ser objeto das nossas orações.
Terceiro, “em favor dos que se acham investidos de autoridade”. A Bíblia é clara em afirmar que toda autoridade procede de Deus e é ministro de Deus para coibir o mal e promover o bem (Rm 13.1-3). Em vez de falar mal das autoridades, devemos orar por elas.
4. Os propósitos da oração (2.2b,3). Com que propósito devemos orar? Devemos orar para vivermos uma vida tranquila e mansa. A vida tranquila refere-se a uma vida livre de inquietudes externas, enquanto a vida mansa é uma vida que está livre de perturbações internas. Devemos orar para vivermos com toda piedade e respeito. Devemos orar porque isto agrada a Deus. O Pai se agrada de ver seus filhos orando e vivendo em sua dependência. O Pai se agrada em ver seus filhos colocando-se na brecha em favor de todos os homens, bem como dos reis e das demais autoridades constituídas.

Por: Hernandes Dias Lopes
Extraído de: http://hernandesdiaslopes.com.br/2013/05/toque-o-mundo-inteiro-pela-oracao/#.Uatb69iJmSo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Do trono para a cruz:

        A experiência de Isaías no início do seu ministério é magnífica, dentre outras coisas, pelo seguinte fato: ela revela em fortíssima dose a glória de Deus. O Senhor é visto assentado em um alto e sublime trono, representando sua grandeza e domínio sobre tudo o que existe, algo que é até difícil de precisar em palavras. Além disso, há adoração. Perfeita, completa e digna adoração à sua glória, poder, majestade e santidade. Apenas os três primeiros versículos de Isaías são suficientes para nos causar temor e grande assombro a tamanha glória. O que acabou acontecendo a Isaías quando este se deu conta de onde estava e de quem era.

       Nós sabemos que Deus, seus atributos e glória são imutáveis. O que o profeta presenciou – em ínfima proporção, é claro – é eterno. Sempre foi assim e sempre será. Sendo assim, podemos, sem dúvidas, perceber que este acontecimento se repetiu e ficou claro em outras ocasiões. A diferença era o lugar e as pessoas envolvidas, apenas. Sobre essas outras ocasiões, quero frisar duas: o nascimento e crucificação de Jesus, que estão diretamente associadas à glória do Pai.

         O discípulo amado fez uma declaração surpreendente – tanto para mim e você quanto para seus contemporâneos (João 1.14). João faz questão de nos levar à compreensão de que a vinda de Cristo era uma poderosa manifestação da glória de Deus. Aquela mesma noção que Isaías teve, nós podemos ter com esta declaração dele, guardando-se algumas mudanças: do Trono para terra; da posição de honra para a de servo; da glória para o desprezo; da dignidade intrínseca para o anonimato.

          Essas diferenças não impediram João de testemunhar da glória porque, com todas essas mudanças, a Pessoa era a mesma. Sim, o nascimento de Jesus foi uma tremenda manifestação da glória de Deus porque Ele mesmo estava se esvaziando e providenciando eterna redenção (Fp 2; Hb 9). Com exceção da Transfiguração (Lc 9), que nos deu uma ideia de sua eterna Majestade, foi por esses meios que “vimos sua glória”.
         
          No entanto, há algo mais a ser considerado para que tenhamos a completa compreensão da glória do Pai, conforme João teve. O que nos falta é ver, como Jesus via, a fonte de glorificação de Deus. Esta fonte era a Cruz. Chegar ali era o que O sustentava (Jo 4.34), sem que seu olhar se desviasse disso (Jo 12.22-24). Justamente o lugar mais vergonhoso, mais indigno, que nem de longe lembrava a visão tida por Isaías, era o que completaria a glorificação do Pai e que nos garantiria, de uma vez por todas, a remoção dos nossos pecados, nossa justificação, nosso resgate e reconciliação.

          “Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” (Jo 17.5.) Como seria possível isto? Pela Cruz. A obra precisava ser consumada; “o fruto do trabalho da sua alma” precisava ser colhido; a satisfação do Pai precisava acontecer. E aconteceu! Nossa dívida foi cancelada; nossos pecados postos sobre Ele; nossa inimizade destruída; um novo e vivo caminho foi aberto e... sua glória irradiada por toda terra – por todo o universo! De fato, nada e em nenhum outro lugar da história glorificou tanto a Deus como o Seu plano de a Si mesmo Se dar por nós, por meio do Seu bendito Filho.

           Do trono para a cruz e agora de volta para a glória: essa foi a trajetória do Cristo de Deus – o próprio Deus! Como resultado, Ele foi exaltado sobre todo trono e reino, tornando-se o único digno de ser reconhecido como Senhor “para a glória de Deus Pai” (Fp 2.11) e único meio pelo qual nós vamos a Deus.

          Não há como negar que Deus não abriu mão de sua glória. Ela sempre se manifestou, mesmo em Jesus completamente esvaziado de sua divindade. Eu me surpreendo e me atemorizo quando tento me colocar no lugar de Isaías, mas muito mais ao me deleitar em tamanho amor que levou Jesus às últimas e terríveis consequências da cruz e em tudo aquilo que ele conquistou por mim ali. Sempre, sempre “para a glória de Deus Pai”.

         Não é em vão que o Novo Testamento nos recomenda a uma vida com Cristo, com divino amor por Ele. Pelo amor de Deus, vá até Ele e deixe-o moldar seu caráter até que sejas ao máximo parecido com o Pai, de maneira que o mundo veja isso! Há riquezas inefáveis advindas da glória do pai, como nos garante Paulo. E estas riquezas somente podem ser possuídas com Cristo em nós, a esperança... da glória (Cl 1.24-27).

::Tiago Lino Henriques
Extraído do portal lagoinha.com
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terça-feira, 5 de julho de 2011

Atmosfera da presença de Deus

Atmosfera da presença de Deus

“[...] e levantou ali um altar ao Senhor”. (Gênesis 13.18.)

Uma vida com Deus é uma vida repleta da atmosfera de adoração. Por onde um servo de Deus passa, mudanças acontecem; o medo vai embora, a tristeza salta de alegria e a vitória vem.

Quando pensei neste tema, lembro-me que estava dentro de um avião. Infelizmente Renato e eu estávamos sentados separadamente, o que fez com que eu me sentisse um pouco insegura. O avião estava prestes a levantar voo e eu estava com muito medo do avião cair, medo de um imprevisto, enfim, mesmo sendo uma serva de Deus senti medo naquele momento. Rapidamente peguei minha Bíblia e comecei a meditar na Palavra de Deus. O medo deu lugar à presença de Deus que encheu meu coração, e feliz, segui voando pensando em Abraão.

A história de Abrãao nos ensina muito sobre a presença de Deus. Numa época que a Bíblia que temos hoje, ainda não existia, Deus falava com seu povo de várias formas, sonhos, face a face, usando pessoas etc. É interessante como Deus continua o mesmo de geração em geração, mas nem sempre agindo da mesma forma. Isso me faz pensar que se quisermos essa presença, precisamos nos habituar a gerar uma atmosfera de adoração, de habitação do Deus vivo dentro da nossa casa. Essa atmosfera precisa ser gerada nos nossos relacionamentos e claro, nos casamentos para que o Senhor nos conduza em tudo, em todas as dificuldades que possam vir.

A vida de Abraão e seu sobrinho Ló é um exemplo do poder desta atmosfera gerada. Quando Ló e Abraão se separaram, Ló foi habitar nas proximidades de Sodoma e Gomorra, uma "Las Vegas" de hoje em dia, a"cidade do pecado". Assim como Abraão, Ló também era um homem que temia a Deus, mas era alguém que não gerou a presença de Deus dentro da sua casa. Enquanto ele morava com sua família perto dessa cidade, Deus avisou para ele que aquela cidade seria destruída. Deus queria salvar toda sua família, mas aos poucos, as coisas mundanas daquela cidade, acabaram entrando em sua casa. O que era errado passou a ser normal. Suas duas filhas se deitaram com ele, o próprio pai, para não deixar sua descendência morrer. Com uma ideia assim, como isto poderia vir de Deus? Com certeza, Deus queria reconstruir essa descendência, mas não assim.

Abraão por sua vez, por todo o lugar que passava, levantava um altar para Deus. Abraão sempre criava um ambiente da presença de Deus. Falar com Deus era comum para Abraão e foi nesse ambiente que nasceu Isaque. Quando Deus pediu Isaque em sacrifício para Abraão, este disse para os seus servos que, tanto ele como seu filho, ofereceriam o sacrifício e adorariam. Feito isto, ambos retornariam (Gn 22.5). Abraão tinha fé em seu coração o suficiente para crer que Deus tinha o melhor para ele, mesmo que para isso, o sacrifício fosse seu próprio filho. Mas ele sabia que tanto ele quanto o filho voltariam juntos para casa.

Ao chegarem no local, Isaque foi quem observou os itens do sacrifício. Ele lembrou ao pai que havia o fogo, a lenha, mas ainda faltava o cordeiro. Isaque conhecia os itens do sacrifício, então, aquela situação para ele era normal. Ele sabia que o pai invocava o Deus vivo, ele sabia o que era cultuar a Deus. Deus espera do seu povo um comportamento como o de Abraão, de obediência e fé. Quando os filhos nascem dentro de um ambiente da atmosfera de Deus, eles observam seus pais. Eles observam que quando os pais buscam a Deus, Deus responde. Eles sabem que os pais têm aonde buscar socorro quando as dificuldades aparecem. Quando estes filhos se casam e passam por problemas, eles fazem como os pais, eles buscam a Deus. Muitos relacionamentos, lares são desfeitos porque não existe uma atmosfera da presença de Deus.

Isaque foi gerado nesta atmosfera, por isto Deus proveu o cordeiro para o sacrifício e guiou Abraão conforme o plano de abençoar todas as famílias da terra. Siga o exemplo que Abraão deixou: gere dentro da sua casa uma atmosfera da presença de Deus.

::Por Jaqueline Santos Sales

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Transformando água em vinho novo


Há uma passagem bíblica que me encanta, refiro-me ao milagre que Jesus realizou numa festa de casamento. Lendo a respeito deste acontecimento deparei-me com uma curiosidade a respeito deste feito. Esse texto está no Evangelho de João, capitulo 2, versos 1 a 12.



O texto já descreve a finalidade dos potes utilizados na execução do milagre (em outras versões podemos encontrar a palavra “talha”), e em algumas Bíblias de estudo há breves relatos a respeito desses potes. Esses potes ficavam em frente às casas, podemos considerar como que um "ritual". Os judeus mais conservadores usavam os potes para cumprir as regras das purificações cerimoniais e nem mesmo num momento de celebração, que era o do casamento na ocasião, esses costumes eram deixados de lado.



Mas o que me chamou a atenção é o fato de que até mesmo numa festa de casamento os judeus honravam – os rituais de purificação. O velho tradicionalismo e religiosidade que mata, e que é maquiado em nossas igrejas! Mas imaginem só: Nosso Senhor Jesus Cristo transformou aqueles potes, símbolos pesados da dispensação antiga, em odres de vinhos, anunciando a chegada das boas novas. Da água usada pelos fariseus para as purificações cerimoniais veio o vinho novo de 1ª qualidade! Se naquela ocasião o tempo da purificação ritual havia passado para dar lugar ao tempo da celebração, imagine se permitirmos que o Senhor faça a mesma coisa com os potes de "nossas casas"? Acredito que seja tempo de celebração para TODOS, mas acima de tudo, deve ser o tempo de prioridade...



Diante das dificuldades, devemos falar primeiramente com o Senhor. Nos momentos felizes, dar exclusividade a Ele... Maria foi até o Mestre. É bem verdade que ela sabia quem Ele era, mas Maria poderia simplesmente avisar diretamente ao responsável pela festa sobre a falta do vinho, mas ela foi até ao Senhor!



Podemos transformar nossa tristeza em alegria aprendendo a priorizar o Senhor e permitindo que Ele transforme a água de nossos potes em vinho novo! Deus merece o melhor, então olhemos para o alvo: JESUS!!!



:: Por Giane S. Santos.
   Extraído de http://www.lagoinha.com/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A oração de Isaque


A oração de Isaque
“Todos se rirão comigo, se alegrarão com o meu milagre.” (Gn 21.6-7.)

Isaque cresceu num ambiente de oração e de adoração. O seu nascimento fora um milagre tremendo, que podia ser comprovado por todos os que fossem à tenda de Abraão. Ali estava Sara, com seus noventa anos, amamentando o pequenino que lhe nascera. Como o Senhor Deus de Abraão era bondoso e fiel! Ele havia prometido ao seu servo um filho e cumpria a sua palavra. O nome do menino traduzia toda a felicidade do casal, Isaque quer dizer “riso”. O casamento de Isaque com Rebeca também foi resultado de oração. Eliézer, o mordomo de seu pai, recebera a incumbência de ir a Padã-Harã buscar-lhe uma esposa idônea, pertencente à família de Abraão. Com tal tarefa, Eliézer sabia que não poderia falhar em sua missão, por isso orou ao Deus de Abraão, e seu próprio Deus. Ele pediu que o Senhor o conduzisse e lhe mostrasse, através de um sinal, qual moça seria a escolhida de Deus para o filho de seu senhor. A moça que tirasse água para ele e também, espontaneamente, se propusesse a dessedentar os camelos da caravana de Eliézer, esta seria a esposa de Isaque. E Rebeca foi aprovada e reconhecida como tal. Um casamento feliz para o filho da promessa. De sua descendência, Deus enviaria ao mundo o salvador da humanidade, o Messias.

Isaque presenciou toda a cena da maior prova de fé de seu pai. O Senhor Deus pediu a Abraão, em holocausto sobre o altar de adoração: a vida de seu filho amado. Isaque percebera que aquela adoração seria diferente de todas as que vira seu pai dedicar a Deus. Ele perguntou pelo cordeiro para o sacrifício, ao subir o monte Moriá, e ouviu a resposta de fé: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto.” (Gn 22.8.) Abraão não negara ao Senhor o que tinha de mais precioso sobre a terra: o seu filho único, o herdeiro, o que levaria a semente da promessa para o resgate dos homens todos... Abraão estava pronto para oferecer Isaque sobre o altar. Ali estava amarrado e deitado sobre a lenha do altar de pedras toscas. Quando seu rosto foi virado para o lado e Abraão se preparava para imolar o filho, do céu, lhe bradou a voz do Anjo do Senhor, dizendo: “Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.” (Gn 22.11-12.) Ali, naquele momento, o Deus de Abraão também seria o Deus de Isaque. Ele conhecera o amor, a bondade, a fidelidade, a justiça, a santidade do Deus de seu pai...

Nas experiências dos pais com Deus, os filhos também se tornam verdadeiros adoradores.

Tudo o que fazemos nesta vida repercute em nossa descendência e devemos sempre nos lembrar que estamos escrevendo capítulos de nossa história que ficarão para a posteridade. Devemos ser modelos de vida, como referenciais, para os nossos filhos e para todos os que virão depois de nós... Isaque prosseguiu buscando a Deus em oração e levantando altares de adoração. Ele agia como adorador. Como servo fiel do Deus único e verdadeiro, o Criador dos céus e da terra. Logo após o seu casamento com Rebeca, sua vida devocional de oração se revelou de maneira intensa. Durante vinte anos, Isaque orou para que sua esposa pudesse gerar filhos. E, aos sessenta anos, ele foi pai dos gêmeos: Esaú e Jacó. Vemos Isaque buscando a Face do Senhor nos momentos de decisão e dificuldade. Por exemplo, quando houve fome em Canaã, ele não foi para o Egito, como seu pai, em épocas passadas, mas recebeu a orientação do Senhor para que ficasse em Canaã, na terra de Abimeleque, em Gerar. Ali semeou, em meio à aridez da seca. Uma atitude totalmente “louca” para um agricultor: semear em tempo de ausência de chuva, em plena sequidão. Mas Isaque estava obedecendo ao Senhor. Ele havia buscado sua direção e decidira obedecer ao que Deus lhe ordenasse fazer (Gn 26.12-14). Isaque aprendera o caminho da fé, com seu pai Abraão. O que Deus lhe dissesse para fazer, ele o faria. Para onde Deus o mandasse ir, ele iria. O Deus de Abraão era também o seu Deus, aleluia! A vida de Isaque nos revela o descanso em Deus. Ele amava ao Senhor e sabia que Ele era poderoso para fazer infinitamente mais além de tudo o que pedimos e pensamos... Quando nos propomos a buscar ao Senhor, devemos estar dispostos a obedecer-lhe a voz, mesmo que tudo nos pareça tão estranho ou mesmo “loucura”... O cristão aprendeu a orar com o Senhor Jesus e a confiar inteiramente Nele, dependendo de sua graça para tudo na vida. Portanto, descanse nele, cumpra a sua vontade e fortaleça-se em sua Palavra. Aprenda a entregar tudo sobre o altar da adoração, e coloque ali, também, a sua própria vida. E experimente como é maravilhoso servir e adorar ao Deus de Abraão e de Isaque, ao Deus que se manifesta com o seu poder e nos ensina a olhar para Ele, permitindo que Ele possa suprir as nossas necessidades e nos levar a conhecê-lo mais perto. Vale a pena orar! Vale a pena adorar ao Deus de Abraão e de Isaque! Vale a pena entrar nesta dimensão de vida abundante em Cristo Jesus! Experimente!

:: Por Pra. Ângela Valadão Cintra
Extraído de: www.lagoinha.com


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